Conhecer um palácio é encantador! O Museu Imperial, símbolo maior de Petrópolis, RJ, nasceu sob a égide da primeira política de estado para os museus nacionais no país. Criado em 29 de março de 1940, durante o governo Vargas, o museu está sediado na antiga residência de verão de Dom Pedro II, o Palácio Imperial de Petrópolis.
Seu piso, em mármore de Carrara e mármore preto originário da Bélgica, foi colocado em 1854, por isso para andar por lá somente com pantufas para não riscar o chão. Destaca-se ainda os assoalhos e as esquadrias em madeiras de lei, como o jacarandá, o cedro, o pau-cetim, o pau-rosa e o vinhático, procedentes das diversas províncias do Império.
Já os jardins foram planejados por Jean-Baptiste Binot, com a orientação do próprio Imperador, e nele se encontram ainda espécies raras da flora dos cinco continentes.
Ao longo dos 165 anos de sua existência, o Palácio serviu como residência de verão e educandário até se tornar museu, em 1943. Além de abrigar vasto e importante acervo histórico e artístico, recebe mais de 300 mil visitantes ao ano.
O acervo do Museu Imperial de Petrópolis é incrível! É todo relacionado
ao período monárquico brasileiro. Grande parte da decoração interna foi
mantida, o que é ótimo, porque permite que os visitantes conheçam os ambientes frequentados
pelo imperador da forma como eram antigamente. Lá dentro há acesso a
mobiliários, documentos, obras de arte e objetos pessoais da Família Real, tudo
protegido por corrente e vidros. As peças chamam a atenção pelo nível de
preservação. Os móveis da casa de veraneio parecem não ter sofrido com a ação
do tempo. Além disso, não é todo dia que você se depara com o trono de um
Imperador ou com a caneta que assinou a Lei Áurea. Além das exposições dos
objetos menores, os espaços estão divididos em várias salas. A sala de jantar
que, além dos móveis, ainda guarda conjuntos de louças da época. A mesa fica
posta e dá pra ter uma pequena noção de como eram os jantares por ali. A
lindíssima sala de música com seus instrumentos pouco comuns como a harpa
dourada e a espineta. A sala de estado, que é a mais importante e imponente do
palácio. Era ali que Dom Pedro recebia os visitantes oficiais. Nela estão
quadros, espelhos enormes e o trono, que originalmente ficava no Palácio da
Quinta da Boa Vista. Já o gabinete de Dom Pedro II é bem interessante, pois se
pode ver uma luneta, utilizada pelo imperador em pesquisas científicas e o
primeiro telefone do Brasil, que foi testado por ele. D. Pedro era um homem
estudioso e passava horas pesquisando naquela saleta. Os quartos das Princesas
preservam os ambientes originais ocupados por dona Isabel e dona Leopoldina. E
existe também um ambiente usado somente por Dona Teresa Cristina: a sala de
visitas. Era ali que ela recebia suas amigas para conversas secretas. E tem
mais: o museu guarda itens importantes usados pela família real, como um cofre
em bronze e porcelana, o cedro usado pelo imperador, as vestimentas, as joias,
as coroas.
Foi o cenário dos melhores momentos da vida do monarca, como ele mesmo registrou em correspondências dirigidas a diversos interlocutores.
Sua construção, iniciada em 1845, por determinação do jovem Imperador, deu origem à cidade de Petrópolis no estado do Rio de Janeiro. O projeto original do major e engenheiro germânico, Júlio Frederico Koeler, superintendente da Fazenda Imperial, foi seguido, após sua morte, pelos arquitetos Joaquim Cândido Guilhobel e José Maria Jacinto Rebelo.Os estuques das salas de jantar, de música, de visitas da imperatriz, de Estado e do quarto de dormir de Suas Majestades contribuem para dar graça e beleza aos ambientes do Palácio, um dos mais importantes monumentos arquitetônicos do Brasil. Muitas curiosidades e Histórias aguardam o telespectador. A suntuosidade e beleza fazem parte desse requintado episódio.
Como não podemos visitar pessoalmente o Museu neste momento, porque infelizmente foi preciso fechar as portas por conta da pandemia do novo coronavírus, compartilhamos uma EXCELENTE dica para você e família: Uma VISITA VIRTUAL AO MUSEU IMPERIAL nos seus 80 anos.
Já que não podemos ir ao museu, ele veio até a gente!
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