domingo, 20 de dezembro de 2020

ENTÃO É NATAL!

Mais um ano chega ao fim . . . É tempo de fazer um balanço de tudo o que aconteceu. É tempo de transformarmos os bons momentos em novas energias, entusiasmo e principalmente esperança de que todos os nossos sonhos vão se realizar. Os momentos maus transformamos em lembretes para não cometermos novamente os mesmos erros no ano que vem. Os momentos difíceis serão transformados em peças fundamentais de que tudo na vida passa e que esses momentos no futuro nos ajudem a ter momentos mais felizes.

É tempo de Natal, um momento doce e cheio de significados para as nossas vidas. É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e sobre tudo o que a cerca. É momento de deixar nascer esta criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações.

É Natal . . . tempo de presente!
Tempo de estar aqui, presente, para dar e receber, sorrir e celebrar!

É tempo de nascer e renascer nas velhas e novas amizades. Tempo de criar e confirmar as nossas alianças, nos dando as mãos, para renovar dentro de nós a fé e a vontade de fazer juntos, do mundo em que vivemos um lugar do Bem.

É tempo de agradecermos por todos os momentos alegres que tivemos.

Muito obrigado a todos:  pais, familiares, alunos, equipe, colaboradores, parceiros, por nos proporcionarem mais um ano cheio de aprendizagens, carinho, esperança e pela convivência VIRTUAL com vocês !

NOSSO ABRAÇO FRATERNO!

O que falar do ano de 2020, agora que chegou ao fim? O que aprendemos perante todas as dificuldades e desafios que tivemos que superar e quais os aprendizados que traremos para 2021?

Uma coisa é certa: tivemos de DESACELERAR, em todos os sentidos. Aprendemos tantas coisas com a pandemia do novo coronavírus, mas talvez a principal dela foi descobrir que sozinhos não somos nada, nem ninguém. Ao desacelerar, tivemos tempo para prestar mais atenção no outro e em nós mesmos. Aprender a identificar e a lidar com nossas próprias emoções de uma forma nunca vista antes no mundo pós-moderno. A ter um olhar mais generoso em relação a si próprio e ao próximo.

E as redes sociais tiveram especial participação nisso. Perdi a conta de quantas lives passaram pelas minhas redes, trazendo os mais diversos assuntos. Desde temas sobre como lidar com o psicológico em meio à pandemia e ao confinamento até formar de manter  a ESCOLA VIVA e ATIVA , mesmo com as restrições implementadas. A maravilha da COMUNICAÇÃO.

Comunicação essa que serviu para nos mostrar que, sem diálogo, não chegamos a lugar algum. Não importa se você é governo, empresa ou cidadão comum. Sem tolerância e respeito ao próximo, o caminho é nebuloso para todos.

Agora que o ano de 2021 está invadindo nossas casas, temos de ter em mente que não podemos nos deixar levar pela angústia, pela ansiedade, pelo medo e pelas incertezas. A palavra de ordem, agora, é SERENIDADE.

PROJETO REMOTO DESVENDANDO A MATEMÁTICA NO COTIDIANO

 


A E.E.Prefeito Clemente E. Ferraz realizou mais um extraordinário projeto - DESVENDANDO A MATEMÁTICA NO COTIDIANO- mostrando que esta ciência está mais presente nas nossas vidas do que geralmente imaginamos.

Confira a GALERIA DE FOTOS momentos da LIVE:

















PARABÉNS AOS ALUNOS PELA BRILHANTE PARTICIPAÇÃO E À TODA EQUIPE CLEMENTE !

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

"MORTE E VIDA SEVERINA" em desenho animado, baseado na obra prima homônima de João Cabral de Melo Neto



“Antes de sair de casa
aprendi a ladainha
das vilas que vou passar
na minha longa descida.
Sei que há muitas vilas grandes,
cidades que elas são ditas;
sei que há simples arruados,
sei que há vilas pequeninas,
todas formando um rosário
cujas contas fossem vilas,
todas formando um rosário
de que a estrada fosse a linha.
Devo rezar tal rosário
até o mar onde termina,
saltando de conta em conta,
passando de vila em vila.”

                                 
                                         João Cabral de Melo Neto, trecho “Morte e Vida Severina”. (1967)

Morte e Vida Severina em Desenho Animado é uma versão audiovisual da obra prima de João Cabral de Melo Neto, adaptada para os quadrinhos pelo cartunista Miguel Falcão. Preservando o texto original, a animação 3D dá vida e movimento aos personagens deste auto de natal pernambucano, publicado originalmente em 1956.

Em preto e branco, fiel à aspereza do texto e aos traços dos quadrinhos, a animação narra a dura caminhada de Severino, um retirante nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca de uma vida melhor.


Assista aqui:


Filme: Morte e Vida Severina em Desenho Animado (Original)
Sinopse: Morte e Vida Severina mostra a saga de um retirante nordestino que, como tantos brasileiros, viaja do sertão ao litoral em busca de melhores condições de vida. A história de Severino, contada por meio de versos na obra-prima de João Cabral de Melo Neto, foi adaptada para os quadrinhos pelo cartunista Miguel Falcão e é retratada nesta animação 3D. O desenho animado preserva o texto original e, fiel à aspereza do texto e aos traços dos quadrinhos, dá vida aos personagens do auto de natal pernambucano que foi publicado em 1956.

Ficha técnica
Ano de produção: 2010
Duração: 52 min.
País: Brasil
Direção: Afonso Serpa
Ilustrações/HQ: Miguel Falcão
Adaptação: obra homônima de João Cabral
Voz: Gero Camilo
Trilha sonora: Lucas Santtana
Produção: TV Escola / OZI / FUNDAJ – Fundação Joaquim Nabuco
Público-alvo: Aluno
Faixa etária: 16-18
Área temática: Diversidade Cultural, Geografia, Literatura

Morte e Vida Severina (em desenho animado)

“…E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
mesmo quando é uma explosão
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina.”
– João Cabral de Melo Neto, trecho “Morte e Vida Severina”. (1967)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

300 ANOS DE MINAS GERAIS


Dia 2 de dezembro é o aniversário de Minas Gerais! Hoje vamos celebrar os 300 anos da nossa mineiridade, autonomia e liberdade. Estes são os sentimentos que pulsam na alma dos mineiros desde o século XVIII. 

















Comemorar essa data é colocar no trilho da história a trajetória de uma população que sempre soube enfrentar os perigos dos sertões. Exaltar o passado também é reviver a importância do território mineiro – as minas e as gerais – e sua contribuição para o desenvolvimento do país, fortalecendo a posição de liderança do Estado, que tanto engrandece a nação brasileira.
Seja na política, na economia, no meio ambiente ou na cultura, os feitos dos mineiros ao longo desses 300 anos serviram para garantir que Minas jamais saia da história.

A seguir , a música composta especialmente para homenagear os 300 ANOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS, por Adriano Fernandes:
VIVA MINAS GERAIS!

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

FÁBULAS extraordinárias de ESOPO: divertem e educam crianças e adultos

fabulas-de-esopo

“Acho que deveríamos colocar Esopo entre os grandes sábios de que a Grécia se orgulha, ele que ensinava a verdadeira sabedoria, e que a ensinava com muito mais arte que os que usam regras e definições.”
– LA FONTAINE

Acredita-se que, antigamente, uma pessoa chamada Esopo escreveu centenas de fábulas que são muito conhecidas até hoje. Estudiosos da Antiguidade afirmavam que Esopo viveu no reino da Trácia, no nordeste da Grécia, no século VI a.C. Agora se sabe que muitas dessas histórias são ainda mais antigas e que Esopo talvez nunca tenha existido.

As fábulas de Esopo provavelmente faziam parte da tradição oral — ou seja, eram histórias contadas em voz alta. Há cerca de 2 mil anos, o escritor romano Fedro pôs algumas delas por escrito. Mais tarde, as histórias foram traduzidas para outras línguas. Em português, existe um manuscrito do século XV, chamado Fabulário português medieval, ou O livro de Esopo, que contém várias dessas fábulas e foi publicado em forma de livro no início do século XX. A mais antiga versão conhecida em inglês foi publicada em 1692. Ao longo dos séculos, elas sempre foram bastante populares na Europa e no Brasil.

A maior parte das fábulas apresenta animais com características humanas e termina com uma moral, um ensinamento ou lição que a própria história pretende demonstrar.

Conheça essas Fábulas que divertem e educam crianças e adultos:

ESOPO NUM ESTALEIRO
Esopo, por Diego Velázquez – 1639-41 (Museo del Prado)

Esopo, o fabulista, foi flanar num estaleiro. Lá, provocado pelas zombarias dos operários, disse-lhes:

– Quando o mundo era apenas água e caos, Zeus quis fazer um dia um novo elemento: a terra. Foi por isso que ele a fez engolir o mar três vezes. Da primeira vez, a terra deixou aparecer as montanhas; da segunda, as planícies; quando ela for beber pela terceira vez, a arte de vocês não servirá para nada.

Quem ri de quem lhe é superior terminará perdendo o riso.

A CAMELA

Uma camela atravessava um rio de águas turbulentas. Tendo defecado, as fezes levadas pelo redemoinho foram parar no seu focinho. Ela então exclamou:

– Como é que o que estava atrás veio parar na minha frente?

Em certos ocasiões, os sensatos são ultrapassados pelos piores imbecis.

O GATO E O GALO

Um gato queria ter uma boa razão para devorar um galo que caiu em suas garras.

– À noite – acusou-o –, teus gritos não deixam os homens dormir.

O galo se defendeu:

– É um serviço que lhes presto, chamando-os a seus deveres.

O gato não se abalou e acusou o galo de ultrajar a natureza por não respeitar nem a mãe nem as irmãs.

O galo respondeu:

– Isso reverte mais uma vez para o bem de meus patrões: eles têm assim ovos em abundância.

Os pretextos especiais de nada servem quando o celerado, desavergonhadamente, está decidido a fazer o mal.

O PESCADOR QUE TOCAVA FLAUTA

Um pescador, que era também flautista, pegou a flauta e a rede e foi pescar. De pé num promontório, pôs-se a tocar. Os peixes, pensava ele, atraídos pela beleza da música, pulariam sozinhos fora d’água. Tocou um bom tempo sem parar. Em vão. Deixando de lado a flauta, pegou a rede e a lançou na água. Pegou um monte de peixes. Tirava-os da rede e os jogava na areia . Como os peixes se retorciam, ele disse:

– Seus malditos, quanto vocês não dançaram enquanto eu estava tocando!

Assim agem os ardilosos.

A RAPOSA E A GRALHA

Uma gralha faminta estava no alto de uma figueira; estava achando os frutos muito verdes e esperava que amadurecessem. Uma raposa, ao vê-la esperar pelo tempo, descobriu logo a razão e lhe disse: “Minha amiga, não adianta alimentar esperanças. Elas só nos enchem de ilusões”.

A RAPOSA E O CROCODILO

Uma raposa e um crocodilo discutiam para ver qual dos dois era o mais nobre. O crocodilo se gabava dos feitos de seus ancestrais e concluiu dizendo que seus pais presidiam os jogos ginásticos. A raposa replicou: “Nem precisavas dizer, só de olhar tua pele já dá para ver tua longa prática esportiva”.

Contra os mentirosos, os fatos falam por si sós.

OS VIAJANTES

Alguns homens iam por uma estrada para fechar um negócio. Eis que, no caminho, encontram um corvo caolho. Como não queriam passar pelo pássaro, um deles, pensando que estavam diante de um mau presságio, achou melhor não ir em frente. Um outro replicou:

– Como esse pássaro pode prever nosso futuro se não soube evitar a perda de seu próprio olho?

Não dá para ouvir os conselhos de quem não sabe cuidar de si mesmo.

O LEÃO E O JAVALI

Era verão e os animais estavam sedentos. Um leão e um javali foram matar a sede numa pequena fonte. Estavam brigando para ver quem ia beber primeiro. A briga terminou numa luta sangrenta. De repente, tendo-se separado momentaneamente para recuperar o ar, viram os abutres que só estavam esperando que um deles morresse para devorá-lo. Pararam então de brigar:

– Melhor ficarmos amigos que servir de pasto aos abutres e aos corvos.

Querelas e disputas nos expõem ao perigo. Melhor acabar com elas.

O LAVRADOR E O LOBO

Um lavrador desatrelou seus animais e os levou ao bebedouro. Um lobo que, faminto, procurava o que comer, encontrou a charrua. Começou a lamber a canga. Depois, ao passar o pescoço por baixo, ficou preso, e, sem se dar conta, começou a puxar a charrua pelo campo.

Ao voltar do bebedouro, o lavrador o viu e disse:

– Maldito animal, não vá querer dizer que deixou de pilhar e de fazer o mal para lavrar a terra!

Não adianta os maus quererem passar por virtuosos, a forma como o fazem os desacredita aos olhos dos outros.

– Esopo. Fábulas. [tradução Antônio Carlos Vianna; revisão Delza Menin e Ruiz R. Faillace]. Porto Alegre: Editora L&PM Pocket, 2011.

Aesopvs (Aesop) – by Francisco Goya, 1778

CHEGOU DEZEMBRO!


É tempo de se despedir de tudo que não serve mais e dar espaço ao novo. É época de se abrir para novas conquistas, sonhos, e assim ganhar mais felicidade.
O que falar do ano de 2020, agora que chegou ao fim? O que aprendemos perante todas as dificuldades e desafios que tivemos que superar e quais os aprendizados que traremos para 2021?

Uma coisa é certa: tivemos de desacelerar, em todos os sentidos. Aprendemos tantas coisas com a pandemia do novo coronavírus, mas talvez a principal dela foi descobrir que sozinhos não somos nada, nem ninguém. Ao desacelerar, tivemos tempo para prestar mais atenção no outro e em nós mesmos. Aprender a identificar e a lidar com nossas próprias emoções de uma forma nunca vista antes no mundo pós-moderno. A ter um olhar mais generoso em relação a si próprio e ao próximo.


Parecia ser um ano sem fim, tivemos de nos ausentar e, dentro de nossas casas, tivemos de nos reinventar, assumir de vez nossa versão beta, e nos transformar a cada dia em termos profissionais, pessoais, comportamentais e de relacionamento.


Quando imaginaríamos que ao ligar a televisão seríamos impactados com campanhas ostensivas pedindo às pessoas para evitarem o contato físico? Isso parecia um pedido um tanto impossível, ainda mais para o povo brasileiro e toda a sua latinidade e aptidão para relações calorosas. Tivemos de encontrar novas formas de mostrar nossos sentimentos, sem o toque, que é tão habitual em nossas rotinas.

Passamos a ouvir com mais frequência e de um número maior de pessoas que dinheiro não é tudo. E tivemos de reduzir e repensar o nosso ritmo e modo de consumo. Com as pessoas em suas casas, os índices de poluição ao redor do mundo diminuíram. O planeta Terra agradeceu. Especialistas apontam essa mudança como temporária e, claro, relacionada ao confinamento, mas será que isso não pode nos ajudar e encontrar soluções para as questões climáticas, sem termos de ser obrigados a ficar enclausurados? Será que essa crise não veio também para nos alertar e mostrar que somos capazes, empresas, governos e cidadãos, de implementar um novo ritmo de vida que seja positivo e gere melhor impacto?

Marcas foram à TV não apenas para falar de seus produtos e serviços, mas para trazer mensagens de solidariedade, de ânimo e de positividade. Nunca vimos antes as empresas focarem tanto no coletivo e no humano.

Aliás, o “fazer juntos” se tornou um mantra. Sem cooperação coletiva não teríamos saído dessa crise. Foi o momento de nos conectarmos com pessoas de agora e com aquelas com quem não tínhamos contato há algum tempo. De dentro dos nossos lares revisitamos histórias por meio de fotos, livros, ligações e vídeos conferências com amigos e parentes. Sim, é clichê dizer que a tecnologia une pessoas, mas essa afirmação nunca foi tão real quanto em 2020.

E no trabalho? Lideranças tiveram de se revisitar e encontrar novas formas de se comunicar com suas equipes, como mantê-las ativas e motivadas. As empresas que eram resistentes ao método home office, por exemplo, tiveram de ceder e acabaram descobrindo que essa pode ser uma boa forma de trabalho. Descobrimos que aquelas reuniões presenciais, com horas de duração, talvez pudessem ter sido feitas com muito mais efetividade por vídeo conferência.

Não são para todas as carreiras que esse esquema funciona, mas para muitas, sim. Então, porque não trazer esse formato para 2021 e aperfeiçoá-lo? Não por obrigação, por necessidade de força maior, mas como forma de trabalhar aquilo que falamos lá em cima, no começo desse texto: desacelerar. Quantos impactos positivos isso traria para as pessoas e para o planeta?

Outro ponto que devemos manter para este nosso 2021 é saber filtrar as informações que recebemos de diversas fontes. As fake news chegaram para ficar e este é um movimento que só tende a crescer, isso é fato. Mas saber pesquisar a fonte da notícia se tornou questão essencial para muitos que não tinham o hábito de se aprofundar nos assuntos. Tivemos de nos aprofundar por uma questão de preservação.

Mas nem só de fake news vive internet, que trouxe muitas notícias ruins, mas também serviu como ponto de equilíbrio para muitos. E as redes sociais tiveram especial participação nisso. Perdi a conta de quantas lives passaram pelas minhas redes, trazendo os mais diversos assuntos. Desde temas sobre como lidar com o psicológico em meio à pandemia e ao confinamento até formar de manter o negócio vivo e ativo, mesmo com as restrições implementadas. A maravilha da comunicação.

Comunicação essa que serviu para nos mostrar que, sem diálogo, não chegamos a lugar algum. Não importa se você é governo, empresa ou cidadão comum. Sem tolerância e respeito ao próximo, o caminho é nebuloso para todos.

Agora que o ano de 2021 está invadindo nossas casas, temos de ter em mente que não podemos nos deixar levar pela angústia, pela ansiedade, pelo medo e pelas incertezas. A palavra de ordem, agora, é SERENIDADE.