quinta-feira, 28 de maio de 2020

QUIZ DO CORONAVÍRUS

O risco de contaminação com Covid-19 está associado ao nosso nível de informações sobre as formas de contagios deste vírus.
Pensando nisso, a rede  DOR fez um joguinho que serve para nos mostrar se temos informações básicas para evitarmos o contágio do vírus ou não.
Joguem e aproveitem para aprenderem o que não souberem, pois a cada erro, uma orientação é mostrada.
Joguem e divulguem.

https://dorconsultoria.com.br/coronavirus/quiz/

                  VOCÊ SABIA?
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terça-feira, 26 de maio de 2020

AS 5 MAIORES PANDEMIAS DA HISTÓRIA

O coronavírus não é o primeiro causador de pandemias mundiais. Veja outras doenças que mudaram os rumos da história da humanidade.



 A pandemia do novo coronavírus está causando medo em todo o mundo — e não é para menos. O vírus causador da Covid-19 já infectou mais de 3 milhões de pessoas em centenas de países, com milhares de casos mortais. 
O cenário é semelhante ao que já aconteceu em outros momentos da humanidade, em que doenças se espalharam pelo mundo e causaram estragos. Conheça as principais pandemias que assolaram o planeta.



   1. Peste Bubônica 

Os médicos que tratavam a Peste Negra eram chamados de Médicos da Peste
A peste bubônica é causada pela bactéria Yersinia pestis e pode se disseminar pelo contato com pulgas e roedores infectados. Seus sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na axila ou no pescoço. Outros sintomas são febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares. A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no século 14, matando entre 75 e 200 milhões pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões.

2. Varíola  

A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bixiga”. O vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa, por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a varíola foi erradicada do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.

3. Cólera

Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e causa novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda é considerada uma pandemia. Sua transmissão acontece a partir do consumo de água ou alimentos contaminados, e é mais comum em países subdesenvolvidos. Um dos países mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários surtos da doença, principalmente em áreas mais pobres do nordeste. No Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido à enfermidade.Os sintomas são diarreia intensa, cólicas e enjoo. Apesar de existir vacina contra a doença, ela não é 100% eficaz. O tratamento é à base de antibióticos.

4. Gripe Espanhola

Acredita-se que entre 40 e 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia de gripe espanhola de 1918, causada por um vírus influenza mortal. Mais de um quarto da população mundial na época foi infectada e até então presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da doença, em 1919. O vírus veio da Europa, a bordo do navio Demerara. O transatlântico desembarcou passageiros infectados no Recife, em Salvador e no Rio de Janeiro. Os sintomas da doença eram muito parecidos com o atual coronavírus Sars-CoV-2, e não existia cura. Em São Paulo, a população foi atrás de um remédio caseiro feito com cachaça, limão e mel. De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que nasceu a caipirinha.

5. Gripe Suína (H1N1)

Conhecida como gripe suína , o H1N1 foi o primeiro causador de pandemia do século 21. O vírus surgido em porcos no México, em 2009, e se espalhou rapidamente pelo mundo, matando 16 mil pessoas. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em maio daquele ano e, no fim de junho, 627 pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde. 
O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma superfície contaminada. Seus sintomas são os mesmos de uma gripe: febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor no corpo.
                                        
                 COVID-19

A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáticos e cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória e desses casos aproximadamente 5% podem necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória (suporte ventilatório). 
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1. Os sintomas da COVID-19 podem variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns:
  • Tosse
  • Febre
  • Coriza
  • Dor de garganta
  • Dificuldade para respirar

Como é transmitido

A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de:
• Toque do aperto de mão;
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc.

Diagnóstico

O diagnóstico da COVID-19 é realizado primeiramente pelo profissional de saúde que deve avaliar a presença de critérios clínicos:
  • Pessoa com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, que pode ou não estar presente na hora da consulta (podendo ser relatada ao profissional de saúde), acompanhada de tosse OU dor de garganta OU coriza OU dificuldade respiratória, o que é chamado de Síndrome Gripal.
  • Pessoa com desconforto respiratório/dificuldade para respirar OU pressão persistente no tórax OU saturação de oxigênio menor do que 95% em ar ambiente OU coloração azulada dos lábios ou rosto, o que é chamado de Síndrome Respiratória Aguda Grave
Caso o paciente apresente os sintomas, o profissional de saúde poderá solicitar exame laboratoriais:
  • De biologia molecular (RT-PCR em tempo real) que diagnostica tanto a COVID-19, a Influenza ou a presença de Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
  • Imunológico (teste rápido) que detecta, ou não, a presença de anticorpos em amostras coletadas somente após o sétimo dia de início dos sintomas.
O diagnóstico da COVID-19 também pode ser realizado a partir de critérios como: histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 7 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19 e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica, também observados pelo profissional durante a consulta.
 Como se  proteger

As recomendações de prevenção à COVID-19 são as seguintes:
  • Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então higienize com álcool em gel 70%.
  • Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.
  • Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.
  • Mantenha uma distância mínima de cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
  • Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico, mas sempre com um sorriso no rosto.
  • Higienize com frequência o celular e os brinquedos das crianças.
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.
  • Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
  • Evite circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas. Se puder, fique em casa.
  • Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, e fique em casa até melhorar.
  • Durma bem e tenha uma alimentação saudável.
  • Utilize máscaras caseiras ou artesanais feitas de tecido em situações de saída de sua residência. 

Dicas para viajantes

   Caso você precise viajar, avalie a real necessidade. Se for inevitável viajar, previna-se e siga as orientações das autoridades de saúde locais. Ao voltar de viagens internacionais ou locais recomenda-se:
  • No caso de viagens internacionais: o isolamento domiciliar voluntário por 7 dias após o desembarque, mesmo que não tenha apresentado os sintomas.
  • No caso de viagens locais: ficar atento à sua condição de saúde, principalmente nos primeiros 14 dias.
  • Reforçar os hábitos de higiene, como lavar as mãos com água e sabão.
  • Caso apresente sintomas de gripe, siga as orientações do Ministério da Saúde para isolamento domiciliar.

Se eu ficar doente...

Caso você se sinta doente, com sintomas de gripe, evite contato físico com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos e fique em casa por 14 dias.
Só procure um hospital de referência se estiver com falta de ar.
Em caso de diagnóstico positivo para COVID-19, siga as seguintes recomendações:
  • Fique em isolamento domiciliar.
  • Utilize máscara o tempo todo.
  • Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz todo o tempo.
  • Depois de usar o banheiro, nunca deixe de lavar as mãos com água e sabão e sempre limpe vaso, pia e demais superfícies com álcool ou água sanitária para desinfecção do ambiente.
  • Separe toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos apenas para seu uso.
  • O lixo produzido precisa ser separado e descartado.
  • Sofás e cadeiras também não podem ser compartilhados e precisam ser limpos frequentemente com água sanitária ou álcool 70%.
  • Mantenha a janela aberta para circulação de ar do ambiente usado para isolamento e a porta fechada, limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária.
Caso o paciente não more sozinho, os demais moradores da devem dormir em outro cômodo, longe da pessoa infectada, seguindo também as seguintes recomendações:
  • Manter a distância mínima de 1 metro entre o paciente e os demais moradores.
  • Limpe os móveis da casa frequentemente com água sanitária ou álcool 70%.
  • Se uma pessoa da casa tiver diagnóstico positivo, todos os moradores ficam em isolamento por 14 dias também.
  • Caso outro familiar da casa também inicie os sintomas leves, ele deve reiniciar o isolamento de 14 dias. Se os sintomas forem graves, como dificuldade para respirar, ele deve procurar orientação médica.

Serviço de Saúde

Procure um serviço de saúde apenas se apresentar falta de ar.


domingo, 24 de maio de 2020

DICAS DE LIVROS que são diamantes para o cérebro de crianças e adolescentes

Bons livros para crianças e adolescentes — a chamada literatura infanto-juvenil — são eternos e, mais, podem ser lidos por adultos com igual prazer. Muitos livros, mesmo de qualidade mediana, se tornaram clássicos. As obras de Monteiro Lobato, Irmãos Grimm, Ruth Rocha, Lygia Bojunga, Ana Maria Machado, H. C. Andersen, entre outros, não morrem jamais. São para sempre.
Listamos algumas destas obras clássicas para você se apaixonar enquanto lê:


O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry
O Pequeno PrincipeHá um preconceito intelectual contra este belo livro, so­bretudo no Bra­sil. Crianças e adolescentes (se não tiverem ab­sorvido a ranzinzice dos adultos) podem lê-lo com proveito. As mensagens podem soar piegas, num mundo feito de racionalismo consumista e sempre apressado, mas a história, com suas frases (dizem que moralistas), é bonita. Vale ler a tradução, mais madura e precisa, de Ferreira Gullar. O livro, na pena do maior poeta brasileiro vivo, ficou mais adulto. (Agir, 96 páginas)

Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa
42749000“Grande Sertão: Veredas, dirão, não é romance para crianças e adolescentes. De fato, não é. Porém, “Grande Sertão: Ve­redas”/graphic novel, de tão bem adaptado e, até, facilitado, pode ser lido por jovens atentos. O roteiro é de Eloar Guazzelli e a arte, de Rodrigo Rosa. O livro de Guimarães Rosa é uma das obras realmente imperdíveis da literatura brasileira. (Globo Livros, 180 páginas. O único problema é o preço: 199,90 reais)


Caçadas de Pedrinho”, de Monteiro Lobato
cacadas de pedrinhoO Brasil está cada vez mais urbano, com espaço cada vez menor para a área rural. Crianças, adolescentes e mesmo adultos sabem cada vez menos sobre assuntos que tenham a ver com o campo. O belo “Caçadas de Pedrinho”, de Monteiro Lobato, se torna, portanto, mais interessante do que nunca. Porque põe seus leitores em contato com a natureza, com um garoto que inventa coisas para se divertir. Hoje, tirar uma criança das teclas de computadores e smartphones não é fácil. Monteiro Lobato, com sua rica imaginação, às vezes pecando por certo didatismo, provavelmente ainda consegue encantar as crianças e, até, os adolescentes. (Globinho, 72 páginas)

O Menino e o Tuim, de Rubem Braga
O Menino e o TuimO cronista Rubem Braga prova que sabe escrever para crianças com a história “O Menino e o Tuim”. O livro mostra a relação de uma criança com um passarinho. “Além de todo encantamento e alegria de ter um bichinho, o menino é forçado a lidar com as obrigações, necessidades e dilemas que vêm junto com o animalzinho quando ele é domesticado. Com uma linguagem sensível e poética, Rubem Braga capta toda a emoção de uma amizade pura e sincera e outras experiências transformadoras da infância”, sintetiza a editora. (Galerinha Record, 24 páginas)

Andira, de Rachel de Queiroz
AndiraAndira é uma criança? Não, Andira é uma andorinha-criança, quer dizer, um filhote. Pequena, e como não sabe voar, as demais andorinhas, que se preparam para migrar no inverno, deixam-na para trás. Como muitas andorinhas, Andira nasceu numa igreja e, na ausência dos parentes, é criada por morcegos. Estes se tornam seus mestres. (José Olympio, 64 páginas, ilustrações de Cláudio Martins)
 Marcelo, Marmelo e Martelo, de Ruth Rocha
Marcelo Marmelo e MarteloRuth Rocha conhece como poucos o que se passa pela cabeça das crianças e adolescentes. Ela escreve com uma clareza impressionante e não subestima seus leitores. Por isso seus livros são tão lidos e adorados. Em “Marcelo, Marmelo e Martelo”, a escritora explora a vida de meninos que moram na cidade. São garotos espertos e ativos. Marcelo é um criador de palavras novas. Nas livrarias podem ser encontradas as belas e precisas adaptações que Ruth Rocha fez para a “Ilíada” e a “Odisseia”, de Homero”, e “Tom Sawyer”, de Mark Twain. Crianças ganham, muito, se lerem as adaptações. (Salamandra, 64 páginas, ilustrações de Mariana Massarani)

 A História de Emília, de Monteiro Lobato
42127738Talvez seja possível dizer que Monteiro Lobato inventou a literatura infantil e infanto-juvenil no Brasil. Suas histórias não perdem vitalidade e permanecem modernas, ou, diria Carlos Drummond de Andrade, eternas. O escritor era um homem sisudo, mas tinha uma capacidade de imaginação imensa e, principalmente, não menosprezava a capacidade de entendimento de crianças e adolescentes. A história de Emília, uma boneca falante, é uma de suas principais criações Mexe com a percepção criadora das crianças. O curioso é que a personagem, com sua irreverência, agrada tanto meninas quanto meninos. É tão moleca, esperta e divertida quanto qualquer criança. (Globinho, 32 páginas)
A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga
A Bolsa AmarelaLygia Bo­junga é uma escritora de livros infanto-juvenis? Consagrou-se assim. Acima de tudo, é uma grande escritora. Em conflito com a família e consigo mesma, uma menina esconde na sua bolsa “três grandes vontades”: “a de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora”. Afinal, criança tem vontade ou sua vontade é a dos adultos? A garota relata como é seu cotidiano, intercambiando o mundo real, no qual vive com a família, e seu próprio mundo, no terreno da imaginação. (Casa Lygia Bojunga, 134 páginas)

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