No momento de incertezas que atravessamos em virtude da pandemia do novo coronavírus é fundamental dedicarmos parte do nosso tempo às boas práticas, à leitura, à meditação, à música, à boa alimentação, ao exercício físico...É importante lembrarmos também do valor da vida em comunidade, da amizade, do afeto, da solidariedade, do deixar-se tocar pelo outro...Diante de todo esse cenário assustador que estamos vivendo, a poesia é um escape que nos ajuda a distrair e a pensar. Tendo isso em mente, queremos ajudar o leitor a sair do tédio e dar vasão à alguns sentimentos presos que geram angústia e medo. Alguns poemas exprimem angústia, medo, ansiedade e, através da identificação que o leitor tiver com os versos, pode ser uma maneira de externalizar o que não conseguimos falar. Outros poemas já trazem motivos para pensar que tudo isso vai passar e vamos ficar bem.
O poema que por aqui no Brasil está sendo chamado de “A Cura”, mas cujo nome verdadeiro é “No tempo da pandemia”, viralizou nas redes sociais. Ganhou versões de gente famosa no mundo inteiro, foi musicado em vários países e por aqui teve interpretação de diversos nomes.
Chegou a ser atribuído à escritora católica franco-irlandesa Kathleen O’Meara, que viveu entre os anos de 1839 e 1888. Corre na internet que esse poema com ar premonitório, que seria uma referência à pandemia do coronavírus, teria sido escrito por ela em 1869.
A verdadeira autora do texto é Catherine M. O’Meara, uma advogada criminalista que vive em Michigan, nos Estados Unidos, e que costuma escrever reflexões sobre a vida em seu blog, chamado The Daily Round, sob a alcunha de Kitty O’ Meara. E o texto é bem recente: foi publicado por ela em 20 de março.
A CURA - "No tempo da pandemia"
E as pessoas ficaram em casa
E leram livros e ouviram música
E descansaram e fizeram exercícios
E fizeram arte e jogaram
E aprenderam novas maneiras de ser
E pararam
E ouviram mais fundo
Alguém meditou
Alguém rezava
Alguém dançava
Alguém conheceu a sua própria sombra
E as pessoas começaram a pensar de forma diferente.
E as pessoas curaram.
E na ausência de gente que vivia
De maneiras ignorantes
Perigosos, perigosos.
Sem sentido e sem coração,
Até a terra começou a curar
E quando o perigo acabou
E as pessoas se encontraram
Eles ficaram tristes pelos mortos.
E fizeram novas escolhas
E sonharam com novas visões
E criaram novas maneiras de viver
E curaram completamente a terra
Assim como eles estavam curados.
Preparamos algumas dicas para que você se sinta mais estimulado a escrever poesias e também compartilhar com a gente aqui no Blog.
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LIBERTE O POETA QUE VIVE EM VOCÊ!
Linda ! Muito lindo
ResponderExcluirContamos com a participação de todos os alunos.
ResponderExcluirContamos com a participação de todos os alunos.
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